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Jaqueline Souza

Marília de Dirceu - atividade de leitura e de análise linguística

Atualizado: 25 de jul. de 2023

Hoje é dia de parceria aqui no blog. Para quem não sabe, nós somos Educadoras Parceiras da Companhia da Educação, o departamento de educação da editora Companhia das Letras. Durante a parceria, a cada dois meses, recebemos um livro da editora para ler e recomendar para vocês, juntamente com algumas sugestões de trabalho e atividade.


Hoje vou compartilhar com vocês, uma atividade de leitura e de análise linguística a partir do livro "Marília de Dirceu" escrito por Tomás Antônio Gonzaga.


No final deste post, tem um lista de exercícios para trabalhar "Marília de Dirceu".


Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) escreveu “Marília de Dirceu” inspirado na sua própria história de amor, por isso essa obra pode ser considerada uma escrita de cunho autobiográfico.


Usando o nome de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga escreveu um longo poema lírico direcionado à Marília, Maria Doroteia Joaquina de Seixas, musa inspiradora e interlocutora dos versos. Porém, na vida real, o romance não vingou, Tomás Antônio Gonzaga era um Inconfidente, foi acusado de conspiração e exilado.


Essa obra é organizada em liras, no total são 80 liras e 13 sonetos divididos em três partes:


  • Primeira parte: composta por 33 liras que foram publicadas em 1792.

  • Segunda parte: composta por 38 liras que foram publicadas em 1799.

  • Terceira parte: composta por 9 liras e 13 sonetos que foram publicadas em 1812.


 

Na seção PARA LER NA ESCOLA, você vai sempre encontrar resenhas de livros literários (também conhecidos como paradidáticos) que são adequados para ler com os alunos do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio . Também haverá sugestões de atividades, exercícios e temas que podem ser trabalhados com os alunos durante a leitura.

 

Essa é uma das mais emblemáticas do arcadismo brasileiro. Nas centenas de versos, o leitor tem contato com características chave desse movimento literário, por exemplo: a idealização amorosa, o bucolismo, o pastoralismo, a descrição e o culto à natureza e à simplicidade.

A Lira I talvez seja a mais conhecida de todas:

“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

Que viva de guardar alheio gado;

De tosco trato, de expressões grosseiro,

Dos frios gelos e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal e nele assisto;

Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

Das brancas ovelhinhas tiro o leite

E mais as finas lãs, de que me visto.”


Aqui a gente gosta de desafio e de trabalhos inéditos! Então a gente escolheu a Lira IV para elaborar uma lista de exercícios prontinha para você usar na sua aula.


São exercícios de leitura e de análise linguística baseados em "Marília de Dirceu". Clique aqui para baixar alguns exercícios inéditos.


Para baixar a lista inédito e completa, bem como o gabarito dos exercícios, clique aqui.


Nesse e-book, você encontra 10 exercícios (interpretação, métrica, arcadismo etc), o gabarito e um plano de aula para trabalhar Marília de Dirceu em 4 semanas.


 

Marília de Dirceu

Tomás Antônio Gonzaga

Editora Companhia das Letras


"Com um cuidadoso estabelecimento de texto, esta edição reúne as liras reconhecidas e publicadas, além da produção apócrifa, de um dos autores mais marcantes do arcadismo brasileiro. Marília de Dirceu reúne grande parte da poesia lírica de Tomás Antônio Gonzaga, personagem histórico associado à Inconfidência Mineira e condenado à prisão — apesar de seu crime nunca ter sido efetivamente provado, foi exilado em Moçambique até o fim da vida.


Na primeira parte das liras, Gonzaga personifica o sentimento amoroso em Marília, foco romântico de Dirceu, aludindo à natureza idealizada e à durabilidade da arte frente ao efêmero da vida. Já na segunda, as aflições do cárcere ecoam nos versos a partir de temáticas que sugerem melancolia e a constante saudade da amada. Publicado pela primeira vez em 1792, o conjunto possuiu muitas versões e aparece nesta edição com dedicado estabelecimento de texto. Exemplar obra poética do arcadismo brasileiro, Marília de Dirceu é uma das mais belas odes ao amor". Heidi Stecker


Indicado para: Ensino Médio.

Temas: arcadismo brasileiro, idealização amorosa, bucolismo, pastoralismo, descrição e culto à natureza e à simplicidade.





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